sexta-feira, 30 de maio de 2014

Trigono Femural

          Trígono Femural

                       Delimita-se na porção proximal e antero-lateral da coxa. Está limitado lateralmente pela borda medial do músculo sartório, medialmente pela borda lateral do músculo adutor longo, e superiormente pelo ligamento inguinal. O assoalho do trigonofemural inclui os músculos iliopsoas, pectíneo, e adutor curto.  O teto é constituído pela fácia lata ( é a fácia do revestimento muscular da coxa). O conteúdo do trigonofemural compreende os vasos e nervos femurais. É nesta região que a veia safena magna desemboca na veia femural, passando através do hiato safeno ( é uma fenda oval da fácia lata).



MEMBROS INFERIORES

MEMBROS  INFERIORES 





Os membros inferiores estão ligados ao tronco por ossos que constituem os chamados cíngulos, formado pelos ossos do quadril. São destinados à locomoção e sustentação do peso.


OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES

Os ossos do quadril unem- se anteriormente na sínfise púbica, e posteriormente articulam- se na face da parte lateral do osso sacro. O fêmur é um osso da coxa que se articula com os ossos do quadril  e da  tíbia. Formando o esqueleto da perna e unindo o esqueleto do pé estão a tíbia e a fíbula.



OSSOS DO QUADRIL



O osso do quadril é um osso plano e irregular, participa das articulações com o sacro e o fêmur. Possui função de movimento,  proteção dos órgãos pélvicos  e transmite aos membros inferiores o peso de todos os segmentos do corpo situados acima dele.
Sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o pubis.
 




Identifica- se o acetábulo onde é possível localizar uma porção lisa  que irá articular a cabeça do fêmur. A porção do ílio situa- se superiormente ao acetábulo e constituem a face glútea da asa do ílio, pois serve para a fixação dos músculos glúteos.



ANATOMIA DE  SUPERFÍCIE

A crista ilíaca pode ser palpada , e  a espinha ilíaca antero posterior é um ponto de referência frequentemente utilizado em antropometria e na prática médica.



CONSTRUÇÃO DA PELVE

Constituida pela pelve maior , que aloja órgãos abdominais e pela pelve menor , que aloja os órgãos do sistema genital.




FÊMUR

 

 É  o maior osso do esqueleto. Classificado como osso longo, apresenta duas epífises  (proximal e distal) e uma diáfise ou corpo. O fêmur articula- se  pela sua extremidade proximal com o osso do quadril, e pela extremidade distal com a tíbia.




Vasos de pequeno calibre penetram no colo do fêmur e constituem a fonte mais importante de irrrigação sanguínea. Na vista anterior  mostra uma linha saliente , o trocanter maior, que está em conexão com uma projeção óssea menor e medial, o trocanter menor.




Na  epífise distal se espande duas massas volumosas, chamadas de côndilos medial e lateral  que estão unidas anteriormente numa superfície lisa, a face patelar.

Na parte superior do côndilo medial há uma projessão óssea denominada tubérculo do adutor do fêmur. 


TÍBIA E FÍBULA


São dois ossos longos e unidos e juntos com a membrana interóssea ,  formam o esqueleto da perna. A tíbia é medial e mais robusta que a  fíbula,  que se articula com o fêmur pela sua extremidade proximal  e é responsável pela transmissão direta do peso em direção  ao pé.

A extremidade distal da tíbia  termina em uma robusta projeção óssea chamada de maléolo medial,  facilmente palpável  sobre a pele. Na parte posterior do maléolo está presente o sulco maleolar no qual se aloja o tendão.

A extremidade distal da fíbula apresenta forma triangular e sua superfície lateral  é palpável no nível do tornozelo. Na superfície medial  nota- se uma face que irá se articular com tálus.



PATELA




Classificada como ossso sesamóide por estar incluído no tendão de inserção do músculo quadríceps femoral.

Artérias, Veias, Nervos e vasos

1 FOSSA POPLÍTEA: Região situada na parte posterior do joelho. Seu teto é formado pela fáscia do membro inferior (fáscia poplítea).
·          LIMITES:
      - Superior:  músculos jarrete; semitendíneo; semimembranáceo.
      -Lateral:  músculo bíceps femoral.
      -Inferolateral: cabeça lateral e medial do músculo gastrocnêmio; músculo plantar.

       O assoalho da fossa poplítea é formado pela fáscia poplítea do fêmur, ligamento poplíteo obliquo, cápsula da articulação do joelho e pelo       músculo poplíteo. As principais estruturas encontradas são:
       - Artéria e veias poplíteas;
      - Nervo tibial e nervo fibular comum (penetram na fossa poplítea superficialmente aos vasos poplíteos);
       -Nervos terminais do nervo esquiático;
       -Veia safena parva;
      -Linfonodos poplíteos;

                                   

  Fonte: MOSES, K.P. et al. Atlas fotográfico de anatomia clinica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

1.2 VEIAS POPLÍTEAS:
 Geralmente dois vasos formam as veias poplíteas situadas na região mais proximal da região posterior da perna pela confluência das veias tibiais. Recebem tributárias referentes aos ramos da artéria poplítea e comum a veia safena parva. Ao passarem pelo hiato tendíneo do músculo adutor magno, unidas recebem o nome de veia femural.

 1.3 ARTÉRIA POPLÍTEA:
É a continuação da artéria femoral, após passar pelo hiato tendíneo do músculo adutor magno.
Nessa região  a artéria poplítea emite ramos subcutâneos e musculares. Os principais são:
- Artérias do joelho: superiores medial e lateral; inferiores medial e lateral; e média.
- Artérias surais: única fonte de irrigação para o músculo gastrocnêmio.
-Artéria tibial anterior: ramo terminal da artéria poplítea, irriga os músculos da região anterior da perna. Alcançando o dorso do pé, recebe o nome de artéria dorsal do pé.
- Artéria tibial posterior: É  a mais calibrosa das divisões da artéria poplítea. Ao nível do tornozelo pode ser pode ser facilmente palpável, entre o maléolo medial e a projeção do calcâneo. Posteriormente, ela é revestida pelo músculo sóleo, acompanhado do nervo tibial. Entre o maléolo medial e a projeção do calcâneo, ela se divide em ramos terminais, as artérias plantares, medial e lateral. Além do ramo circunflexo da fíbula garantindo em conjunto a rede articular do joelho.
- Nervo tibial: Penetra na região posterior da perna, vindo da fossa  poplítea. Inerva todos os músculos da região posterior: gastrocnêmio, sóleo, plantar, poplíteo, tibial posterior, flexor longo do hálux e flexor longo dos dedos. Na fossa poplítea encontra-se ainda um ramo cutâneo, o nervo cutâneo sural que desce entre o músculo gastrocnêmio e recebe o nervo fibular comunicante formando o nervo sural. Este nervo acompanha a veia safena parva no terço distal da perna.

ARTÉRIAS DA COXA E JOELHO

       Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
  1.4 NERVOS:
Os nervos tibial e fibular comum penetram na fossa poplítea superficialmente aos vasos poplíteos.

     NERVOS CUTÂNEOS E VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO INFERIOR

            

Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

2 REGIÃO POSTERIOR DA PERNA
2.1 MÚSCULOS
Podem ser divididos em superficiaos e profundos:

A) Músculos Superficiais da região posterior da perna:



B) Músculos profundos da região posterior da perna:
  


                                              MOVIMENTOS DO MEMBRO INFERIOR

           Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

   
  MÚSCULOS DA PERNA VISTA POSTERIOR


                                    Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

                                        MÚSCULOS DA PERNA VISTA POSTERIOR

      Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.


Músculos

Músculo quadríceps da coxa





                           É o mais volumoso e potente músculo do corpo humano, constitui a maior parte da massa muscular da região anterior e medial da coxa. Apresenta quatro cabeças de origem: reto da coxa, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio. O músculo reto da coxa é o motor da articulação do quadril, o tendão de inserção do músculo reto da coxa e que serve também para fixação das outras cabeças do músculo quadríceps, é conhecido como tendão do quadríceps. O ligamento patelar é a extremidade distal do tendão do quadríceps. O reto da coxa é um músculo bi-articular que age na articulação do quadril e do joelho; no quadril ele é um flexor da coxa, e no joelho é um extensor da perna. Está inervado pelo nervo femoral e do plexo lombo-sacral. Os músculos pectíneo; adutor longo, adutor curto, adutor magno e grácil, são conhecidos como grupo adutor: eles ocupam a região antero-medial da coxa. O adutor longo e o pectíneo são mais superficiais; o grácil é o mais medial, o adutor curto está recoberto pelo adutor longo, e o adutor magno está recoberto pelo adutor curto, longo, e pelo vasto medial. Os músculos pectíneo, adutor longo, adutor curto e o grácil são inervados pelo ramo anterior do músculo obturatório, o músculo adutor magno recebe dupla inervação pelo ramo posterior do nervo obturatório, e pelo nervo isquiático (o músculo pectíneo pode as vezes ter dupla inervação, recebendo ramos do nervo femural e do obturatório).
O musculo adutor magno tem uma porção extensora da coxa. O pectíneo e os adutores são auxiliares na flexão da coxa, e o grácil tem ação na flexão da perna.
        
        Canal adutor: limitado ao nível 1/3 médio da coxa e o músculo vasto medial anterolateralmente, e os adutores longos e magno posteriormente. O teto deste canal é formado pela fácia subsatorial. A artéria femural, veias femurais e nervo safeno percorrem o canal adutor. Este canal termina no hiato tendíneo do músculo adutor magno, e é neste ponto que os vasos femurais passam para a fóssea polplítea. O nervo safeno não passa a fossa polplítea.







        Músculos da região glútea: a massa de músculos que se situa posteriormente à articulação do quadril, confere a região glútea. É o maior acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea aumentando a proeminência da região glútea (nádegas). A massa muscular da nádega esta constituída principalmente pelos músculos glúteos máximo, médio e mínimo, partindo do plano superficial para o profundo. O glúteo máximo recobre não só os músculos glúteos médio e mínimo, mas também os músculos curtos desta região: periforme, obturatório interno e externo, gêmeos superior e inferior e o quadro da coxa.




          Músculo glúteo máximo: é um músculo volumoso situado superficialmente na região glúteo, inervado pelo nervo glúteo inferior do plexo lombo-sacral. É um extensor da coxa, e rotador lateral da coxa, participa na extensão do tronco junto com os membros inferiores fixos.



                     Músculos glúteos médio e mínimo: coberto pelo glúteo máximo, inervados pelo nervo glúteo superior do plexo lombo-sacral, produzem abdução e rotação medial da coxa, importante na deambulação.

                       Músculos piriformes, obturatório interno e externo, gêmeos superiores e inferiores, quadrado da coxa: são designados como músculos curtos da região glútea. Os músculos periformes, obturatório interno, quadrado da coxa e gêmeos superior e inferior, são inervados por ramos do plexo lombo-sacral, o músculo obturatório externo é inervado pelo ramo posterior do nervo obturatório; são rotadores laterais da coxa.


                Músculo tensor da fácia lata: situa-se na parte antero-lateral e proximal da coxa, mas pertence ao grupo glúteo. É inervado pelo nervo glúteo superior, e é um flexor da coxa, tenciona a fácia lata e auxilia na rotação medial da coxa.



            Músculos da região posterior da coxa: conhecidos em conjunto como músculos do jarrete, cruzam posteriormente as articulações do quadril e do joelho, são eles: bíceps da coxa, semitendinoso, e semimembranoso. O bíceps da coxa é postero-lateral e distalmente constitui o limite lateral da parte superior da fossa polplítea, enquando o semitendinoso e semimembranoso postero-mediais delimitam medialmente; são inervados pelo nervo isquiático. O nervo tibial inverva os músculos semitendinoso, semimembranoso, e a porção longa do bíceps da coxa, e o nervo fibular comum inerva a porção curta da coxa; agem sobre as articulações do quadril e do joelho.

             Movimentos da coxa na articulação do quadril: a articulação do quadril é do tipo esferóide triaxial, permitindo a flexão, extersão, adução, abdução e rotação medial e lateral da coxa, a combinação destes movimentos resulta na circundação. Na flexão, a coxa é movida anteriormente e na extensão a coxa retorna de qualquer grau de flexão posteriormente.  Na abdução o membro inferior é afastado do plano mediano, e na adução consiste no retorno do membro interior de qualquer grau de abdução, até tocar no membro oposto.

                Rotação medial e lateral da coxa: a rotação medial ocorre quando o fêmur é tracionado anteriormente, e gira em torno deste eixo medialmente. A rotação lateral ocorre quando o movimento se faz em sentido inverso. Os músculos rotadores que se originam na pelve anterior ao eixo de rotação, tracionam o fêmur anteriormente em torno do eixo e produzem a rotação medial, não importando se inserem anterior ou posteriormente no fêmur.



Articulação do quadril


Articulação do quadril




                      A cabeça do fêmur articula-se com os ossos do quadril, encaixando- se no acetábulo para constituir uma juntura sinovial de tipo esferóide, triaxial, denominada articulação do quadril Embora apresente características bem semelhantes á articulação do ombro, a do quadril não permite a mesma amplitude de movimentos. Por outro lado é mais robusta e estável, pré-requisitos indispensáveis para a transferência de peso que ocorre neste nível. Além disto, a profundidade do acetábulo é aumentada por um anel fibrocartilaginoso, o lábio do acetábulo, o qual, na verdade, estreita a boca do acetábulo de tal maneira que o seu maior diâmetro é um pouco menor do que o diâmetro máximo da cabeça do fêmur, melhorando assim as condições do encaixe.









Articulações do joelho


Articulações do joelho





           A articulação do joelho envolve, na verdade, três ossos: o fêmur a tíbia e o patela. Assim os côndilos do fêmur articulam-se com os da tíbia e a face patelar recebe a patela quando a perna está fletida. Como em todas as articulações do tipo gínglimo, as partes mais resistentes e  reforçadas da cápsula articular situam-se nos lados da articulação para impedir os deslocamentos medial  ou lateral. Por outro lado, para facilitar a flexão e a extensão as porções anterior e posterior da capsula são mais fracas.













quinta-feira, 29 de maio de 2014

O esqueleto do pé

O esqueleto do pé






                 O esqueleto do pé, assim como o da mão, constitui-se de ossos irregulares articulados em si, o tarso, com o qual se articulam cinco ossos longos, em conjunto denominados metatarso; com os  ossos do metatarso,  por sua vez, articulam-se as falanges dos dedos.
Na figura abaixo identificamos os ossos que constituem o esqueleto do pé detalhadamente.







     Músculos Extrínsecos possuem origem abaixo do joelho e inserção no pé. Realizam os movimentos do
tornozelo; Atuam na movimentação dos Dedos.

MOVIMENTOS DO PÉ
 * Dorsiflexão; 
* Plantiflexão;
* Abdução;
* Adução;
* Pronação;
* Supinação;
* Inversão ( Plantiflexão+ Adução+ Supinação);
* Eversão ( Dorsiflexão+Abdução+Pronação).









domingo, 25 de maio de 2014

Referências

Referências

 NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

DÂNGELO, J. A.; FATTINI, J. G., Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.